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TV OVO estreia nova série Luz, Skate, Ação!

Richard Chagas interpreta Vini. Foto Alexsandro Pedrollo

 

Um dos pilares de nossa trajetória é a formação audiovisual de alunos do 8º e 9º ano de escolas públicas de Santa Maria. Porém, em 2020, tivemos que parar e repensar como levaríamos esse aprendizado de forma segura, clara e didática para esses jovens. Surge assim a série Luz, Skate, Ação!, que estreia amanhã, 10 de abril, nas nossas redes: YouTube, Facebook e Instagram. Então, é com muito entusiasmo que convidamos todxs para acompanhar e curtir os seis episódios que estão por vir!

Se liga na sinopse:

Depois de participar da oficina de audiovisual da TV OVO, Vini, um jovem skatista, decide compartilhar o que aprendeu sobre o assunto para ajudar outras pessoas e, também, para relembrar e aprender mais. São seis episódios de muita manobra e audiovisual. Vamos lá? Luz, Skate, Ação!

 

 

Oficina, audiovisual e pandemia

A ideia para a série surgiu no final de 2019, como um complemento para nossas oficinas de formação audiovisual, mas foi apenas em 2020, com a chegada da pandemia, que o projeto ganhou vida. Para a criação do personagem principal, nos inspiramos em um de nossos alunos que participou do projeto Olhares da Comunidade 2019 produzindo um vídeo sobre skate e preconceito. A partir disso, fomos em busca do nosso ator, skatista e amante de audiovisual na vida real. É aí que entra Richard Chagas, nosso ator que interpreta o Vini e nos guia nessa narrativa de aprendizado.

Perguntamos a ele como foi participar do projeto:

Richard: Foi uma experiência muito inovadora. Eu não sabia o que esperar, mas eu sabia que era um projeto que ia agregar muito na questão do skate e de como poderia ajudar o skate na cidade, de como ele é visto. Esse foi um dos principais pontos que me fez topar de vez participar desse projeto. E participando dele, meu Deus, foi muito bom, porque, tipo, eu já gravo vídeos, né? Eu já participava disso, já ajudava meus amigos, a gente se gravava [andando de skate], mas me deu uma noção mais ampla, assim, de como gravar, como situar… Toda aquela questão do iso, diafragma, todas essas coisas, que ajudam no contexto de como aplicar isso no skate, né? Aplicar  no skate tudo que eu aprendi no projeto foi muito divertido.

TV OVO: E como está a expectativa para os episódios da série?

Richard: Meu coração tá a mil, eu tô louco pra vê como é que ficou e meus amigos também. Eu olhei o primeiro o episódio e fiquei naquela angústia, coração na garganta, assim, louco para ver os outros.

Mas não foi apenas o Vini e o Richard que aprenderam e descobriram mais sobre audiovisual, Francine Nunes e Lívia M. Teixeira de Oliveira se descobriram como roteiristas ao elaborar a série. “Foi um processo bem legal. Eu já me arriscava a escrever algumas coisas, mas apenas para mim, então foi uma experiência diferente expor para as outras pessoas. Eu ainda não acredito que escrevemos uma série!”, relata Lívia.

Já Francine conta sobre sua percepção antes de iniciar a roteirização: “Eu acho que antes de começar a fazer os roteiros eu nem tinha a dimensão do que seria. Eu nem sabia dimensionar. Entender que, nossa, quantas páginas isso vai virar, quantas horas de trabalho isso vai precisar, será que eu sou ou não capaz de fazer isso. Isso nem foi questionado antes da gente começar. Isso eu nem me questionei.” E complementa “Porque na TV OVO a gente sempre tá fazendo coisas novas, então não é uma novidade fazer coisas novas (…) Além de que, claro, existe a segurança de que existem várias pessoas aqui, né, na nossa volta que vão ajudar, que vão colaborar. Então esse coletivo, assim, que a TV OVO representa, também traz segurança nessas aventuras.”

 

Da esquerda para direita: Alexsandro Pedrollo na direção de fotografia, Victor Mascarenhas na captação de som, Richard Chagas como Vini, Marcos Borba na direção, Denise Copetti na produção de elenco e Heitor Leal na produção de set.

 

O formato de produção e gravação da série também foi uma novidade, já que o audiovisual envolve encontros, muita gente, equipes no set. A logística precisou ser realizada à distância e com protocolos de segurança e equipe mínima durante as gravações. Marcos Borba, diretor da série, comenta que essa dinâmica foi muito interessante: “Uma porque estávamos todos receosos com todos os cuidados que tínhamos que ter. No segundo semestre do ano passado Santa Maria ainda não estava nessa situação de bandeira preta, com poucos casos, então a gente se sentia um pouco mais seguro. Estava oscilando entre a bandeira laranja e a vermelha no distanciamento controlado do governo do estado.”

Além disso, ele comenta que recomendações de entidades do setor foram primordiais para guiar a produção. “E foi bacana porque o IECINE (Instituto Estadual de Cinema do RS), a APTC (Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos), e o SIAV (Sindicato da Indústria Audiovisual RS), que são as entidades de classe do audiovisual aqui do estado, fizeram uma cartilha com os cuidados que todas as produtoras e coletivos de produção audiovisual deveriam ter na pandemia. A gente estudou esse material e criamos o nosso próprio protocolo.” completa Borba.

Sobre os cuidados na hora da gravação, Marcos reforça: “Para entrar na locação todos limpavam os calçados com álcool em gel, o uso de máscara era obrigatório, intervalos de 2 em 2 horas para saída para um pátio que tinha na casa onde foi o quarto do Vini, poucas pessoas no set, um monitor de referência onde eu, como diretor, ficava bem longe do ator. Então basicamente naquele espaço só ficava o Richard, que era o ator, o Alex, operador de câmera e o Victor, no áudio. A gente foi se distanciando para poder ficar em segurança e fazer as gravações que eram necessárias.”

O trabalho coletivo, mais do que nunca, se somou nessa produção. Tudo foi pensado nos mínimos detalhes. O quarto do Vini, cenário dos seis episódios, foi elaborado com objetos que a equipe tinha em casa. “Primeiro a gente fez essa parte de conceber qual era a ideia do quarto, como esse quarto seria. (…) E depois a gente teve que cruzar isso com o que tínhamos de objetos e ajustar essas ideias conforme o que tínhamos em mãos. A gente definiu remotamente, pela internet, quais seriam esses objetos para então ir buscar. E o Richard, que interpreta o Vini, também colaborou com alguns objetos dele, foi bem legal.”, comenta Francine Nunes, que também foi diretora de arte.

Tayná Lopes, que integrou a equipe de produção, espera que a série sirva de inspiração e de material de estudo para muitas pessoas. “Como equipe, estamos muito contentes com o resultado, afinal foram inúmeros desafios para se enfrentar e seguir criando e produzindo audiovisual nos últimos tempos. Apesar dos desafios, é uma honra poder trabalhar com uma ferramenta capaz de mobilizar, educar e motivar pessoas como é  a linguagem audiovisual”.

Além dos episódios, ainda dentro do projeto Olhares da Comunidade 2020 que tem financiamento pela Lei de Incentivo à Cultura de Santa Maria, LIC/SM, será disponibilizada uma cartilha digital complementar ao conteúdo audiovisual, contemplando os mesmos temas e fazendo referência aos vídeos.

Se você for assistir aos episódios nas nossas redes sociais, não esquece de deixar um comentário para termos um feedback. E como sempre, para não perder o costume, se inscreve no canal, curte e compartilha com os amigos.

Aí vai um recado do Vini especialmente para você!
“Fala galera, tudo tranquilo? Aqui quem fala é Vini. Vocês ainda não me conhecem muito bem, mas falta pouco para isso acontecer. Dia 10 de abril tem o primeiro vídeo que gravei falando sobre audiovisual, e o que posso adiantar para vocês é que tá muito massa! Não perde, hein! Valeu!”

 

Por Lívia Maria Teixeira de Oliveira e Tayná Lopes

 

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