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Alunos da EMEF Aracy Barreto Sacchis exploram a linguagem audiovisual ao realizarem três filmes no Olhares da Comunidade

Alunos do oitavo e nono ano conferiram as produções realizadas nas oficinas do Olhares da Comunidade

No dia 24 de outubro ocorreu o Olhares em Projeção – exibição das produções audiovisuais realizadas durante o Projeto Olhares 2023, na EMEF Aracy Barreto Sacchis.

Após encontros durante a oficina que apresentou aos alunos do oitavo ano todo o processo do fazer audiovisual, eles puderam conferir o resultado final de seus trabalhos.

A estudante Isadora Ribas, 13 anos, considera que a experiência agregou ao seu interesse de criação de conteúdo, possibilitando também um outro olhar coletivo a partir do universo escolar:

– Foi uma experiência muito legal e bem única para nós jovens. A gente nunca pensou em ter esse tipo de projeto aqui na escola, sempre foi uma coisa mais tradicional, como as aulas de história, geografia e português. A experiência da gente gravar, aprender sobre os ângulos e edição foi uma coisa muito incrível, ainda mais em grupo com o pessoal que a gente convive todos os dias durante o ano. Também foi uma coisa muito boa assistir as outras produções.

Isadora também destaca a importância do Olhares em Projeção, que possibilita aos estudantes assistirem juntos aos filmes e debaterem suas experiências.

– Eu adoro ver documentário porque é uma coisa que retrata a opinião de outras pessoas. A gente convive com os professores e colegas, e nem sempre a gente tem a experiência de escutar opinião dos outros – avalia.

Na ocasião foram exibidos os três filmes realizados durante as oficinas pelos estudantes do oitavo ano, sendo eles:

* O método (doc)
* Crime na escola (ficção)
* Qual o lugar do celular na escola? (Doc)

Os filmes estão disponíveis em nossa playlist do Projeto Olhares da comunidade no YouTube e podem ser conferidos aqui.

A produção Crime na Escola, ao explorar a linguagem ficcional, permitiu que os alunos criassem uma narrativa pensada no ambiente em que vivem além de atuarem nas gravações. O estudante Davi Duarte, 13 anos, que também faz curso de teatro, aproveitou a oportunidade para praticar a atuação no contexto cinematográfico:

– No teatro tem que ser na hora, ao esquecer o texto, a gente tem que improvisar. No cinema a gente grava, se não acertar de primeira, podemos injetar depois. Eu gostei da experiência do cinema, eu gosto dos atores, da história, do roteiro e da edição. Eu gostei muito de participar da oficina e, também, de assistir os filmes dos colegas. Os outros grupos fizeram documentários, nós escolhemos a ficção. A gente pôde criar uma história, os documentários trouxeram histórias verdadeiras, eu gosto dos dois estilos – explica.

Ao fim da exibição, os alunos do oitavo ano foram certificados pela participação no projeto

A exibição ocorreu no dia em que a escola comemorou seus 70 anos e contou com a participação de professores e alunos do oitavo e nono ano na plateia.

– Eu achei bem interessante o que foi gravado, o jeito que o pessoal deu a sua opinião e ponto de vista dos vídeos. Foi muito bom, o jeito que eles falaram dos assuntos também, foi bem interessante. Parecia que já são formados no que eles estavam falando. Eu gostei, nunca pensei nisso aqui na escola. Foi bem legal os temas dos filmes, tudo como foi gravado e os cortes na filmagem. Eu amei assistir – destaca a estudante do nono ano, Gabriela Porto Alegre, 17 anos.

A vice-diretora da escola, Michele Spall Figueira, afirma que o projeto permite que os alunos explorem a criatividade a partir de um olhar diferente do que eles estão acostumados:

– Foi uma grata surpresa ver as produções e os temas que eles escolheram. Muitas vezes os alunos já dominam as tecnologias, mas a oficina permite eles usarem para crescer, não só para ser entretenimento, além de ser uma oportunidade deles nos mostrarem de que forma eles enxergam esses temas. A escola também está trabalhando para que sejam otimizados os espaços que existem e poder também ter mais espaços para eles poderem divulgar suas criações e deixá-las para história – conta a vice-diretora.

A TV OVO agradece o envolvimento dos estudantes e parabeniza a escola pelas suas sete décadas de atuação no ensino de crianças e adolescente!

O projeto conta com financiamento da Lei de Incentivo à Cultura de Santa Maria (LIC/SM).

 

Por: Nathália Arantes

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