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2017: audiovisual, cultura e conhecimento

Visitas ilustres, longas viagens, horas e horas de gravação. Muito conhecimento repassado e ainda mais recebido. Podemos resumir o 2017 da TV OVO como um enorme período de trocas e aprendizados.

Conhecimento de vida, técnico e profissional vindo de nomes como Caio Cavechini, do Profissão Repórter, ou Cláudia Schulz, da Mídia Ninja, ou Sérgio Lüdtke, da Interatores, que foram nossos convidados para o primeiro colóquio do ano, o Novas Formas de Fazer Jornalismo, que rolou durante a Feira do Livro e que expôs diferentes maneiras de se noticiar algo, independentemente do veículo ou da plataforma.

Ou também as formas como o jornalismo pode caminhar de mãos dadas com o audiovisual sem perder o valor notícia e preocupar-se com o Outro. O jornalista Marcelo Canellas, a documentarista Eliza Capai e a jornalista fundadora da Rede de Jornalistas Livres, Laura Capriglione, se propuseram a nos ajudar a refletir sobre essas questões no colóquio Narrativas Audiovisuais e Informação.

Para os aficionados por séries ou interessados em produzir o seu próprio material, o idealizador do Frapa e roteirista, Leo Garcia, e a cineasta Ana Luiza Azevedo, da Casa de Cinema de Porto Alegre, trouxeram para o debate o mercado de séries, webséries e de produções nacionais no colóquio Produção Audiovisual em Série, isso já no final do ano.

Mas não é só de colóquios que vive a TV OVO. Também caímos na estrada durante todo o ano para gravar os documentários sobre os distritos de Palma e Santa Flora, além de organizarmos exibições dos nossos outros trabalhos concluídos: os documentários de São Valentim e Santo Antão.

Tivemos ainda a oportunidade de receber no Sobrado alguns jovens de escolas públicas para aprender sobre o “estranho mundo dos seres audiovisuais”. No final, os garotos e garotas até produziram, gravaram e editaram seus próprios curtas, idealizados durantes as aulas. Veja os curtas Latinha e A ligaçãoAlém disso, durante o ano teve workshop de som, de produção audiovisual com tecnologia mobile, de fotografia para reportagem especial e produção de webséries.

No meio do ano tivemos dois intensivos nos meses de julho e agosto. Vivemos intensamente os três dias da 24ª Feicoop, ouvindo histórias de pessoas das mais variadas situações e origens. Cada entrevista, uma lição. Outro intensivo que fizemos, em agosto, foi junto com o projeto Mostra Cultural Olhares, quando caímos na estrada com uma trupe de artistas percorrendo três cidades do Noroeste do Estado. Dias de muita, mas muita cultura.

E claro, batemos cabelo com o Rock do K7, um produto híbrido que mistura documentário e ficção e fala da cena roqueira dos anos  de 1980 e início dos 90, quando a forma para conhecer novas bandas e ter acesso a essas músicas era por meio do escambo de fita K7.

Por fim, fugindo um pouco da área do audiovisual, Marcelo Canellas e Manuela Fantinel deram o tom do projeto que trouxe nossas doses homeopáticas de reflexão narrativa cotidiana, o Cronicaria,uma publicação semanal de crônicas financiada por leitores.

No apagar das luzes de 2017 e acender de 2018 apresentamos um dos nossos trabalhos mais doloridos, para o qual foram mais de dois anos dedicados para a sua produção, o documentário Depois Daquele Dia, que constrói uma Santa Maria após a tragédia da Kiss pelo olhar de uma irmã de vítima. Um filme necessário!

2017 foi um ano de muito trabalho e deixou um gostinho de dever cumprido.

2018 já tá aí e não vai ser diferente. Novos documentários, novos colóquios, novas discussões, novas oficinas e muitas trocas. Estamos ansiosos e animados com tudo e esperamos que vocês venham junto com a gente em mais um ano de muito aprendizado!

Por Valdemar Neto

retrospectiva 2017

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