Sobrevoando o Rio de Janeiro. À minha direita, no assento do corredor, uma mulher lê um livro que diz, em letras grifadas, “A história não é justa”. À minha esquerda, de olhos fechados, uma carioca[…]
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Sobrevoando o Rio de Janeiro. À minha direita, no assento do corredor, uma mulher lê um livro que diz, em letras grifadas, “A história não é justa”. À minha esquerda, de olhos fechados, uma carioca[…]
O que tem o cheiro de mato que me puxa? Inflo as narinas e a bafagem orvalhada que emana do capão me abre uma senda de lembranças sensitivas. Meus pés flutuam sobre a cama fofa[…]
Cidades são como pessoas. Têm cara, fisionomia. É certo que umas têm gênio forte e outras são frouxas e sem graça. Umas são soturnas e rabugentas, outras alegres e luminosas. Mas cidade é feito gente, vai formando[…]
Tenho uma caixa cheia de caderninhos. Sou repórter à antiga, dos que ainda rabiscam num papel. Não uso iPad e não tenho Twitter. Pensando bem, eu até poderia estar twittando num iPhone, porque minhas anotações certamente não[…]