Há no amor um tempo insondável, etéreo e fugidio, impermanente e impalpável. Eu te vi agorinha, sinto a luz ainda quente dos teus olhos, embora isso tenha sido há anos. Eu não sou mais quem[…]
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Há no amor um tempo insondável, etéreo e fugidio, impermanente e impalpável. Eu te vi agorinha, sinto a luz ainda quente dos teus olhos, embora isso tenha sido há anos. Eu não sou mais quem[…]
Cidades são como pessoas. Têm cara, fisionomia. É certo que umas têm gênio forte e outras são frouxas e sem graça. Umas são soturnas e rabugentas, outras alegres e luminosas. Mas cidade é feito gente, vai formando[…]
Na sala de espera: Júlia: TU POR AQUI? Eu: Oi… Como assim? Júlia: Ah, é que tu escreves umas coisas tão lindas… Eu: Tá, e daí? Júlia: Não, nada não… Eu quis dizer que… É[…]
Eu queria tocar a campainha do céu. Você, na ponta dos pés, abriria a porta. Talvez estivesse só de fraldas e pés descalços. Uma possível meleca no nariz. Eu tentaria pegar você no colo. Assustado,[…]