Jorge é uma pessoa incrível. Está aí um cara que eu admiro. Ele é médico e já atuou como voluntário em missões humanitárias na Amazônia Ocidental, no coração da selva, onde doutor nenhum quer sujar[…]
O bom, o ruim e o necessário a se fazer
Foi no aeroporto que conheci uma senhora chilena desbravando terras neozelandesas. Ela queria visitar a neta, pensou que mais tarde poderia ser muito tarde – acontece nas melhores famílias – e embarcou sozinha, do Chile[…]
A nova idade das trevas, ou o que houve com o Rio Grande do Sul?
Quarta-feira que vem é o dia do gaúcho. Já tem quase 30 anos que eu não moro mais no Rio Grande do Sul, mas todo ano, quando o 20 de setembro se aproxima, tiro onda[…]
Quando a juventude encontra a linha do horizonte
Na praia, ser criança é colocar os pés na areia e pular as ondas do mar de mãos dadas com um adulto. A aventura não é algo a se preocupar – as pequenas-grandes emoções são[…]
O remetente antiquado
O carteiro da minha rua acho que se chamava Jair. Naquele tempo os carteiros vestiam um uniforme mais puxado para o cáqui, não era o amarelo berrante que usam hoje. Jair tinha um sacolão de[…]
Professores, estamos vivos!
Na entrevista de emprego: – Qual a relevância do dinheiro para ti? – O suficiente para que eu saiba que dinheiro compra tickets de viagem, mas não o bastante para passar por cima de alguém ou ser[…]
O velho
O velho tinha a cara magra e alva, ornada por olhos de um azul diáfano e triste. Olhava como se doesse, como se a luz turquesa de sua mirada fosse a fagulha renitente de um[…]
Os brasis que cantam
Estive no Rio de Janeiro. Fuscas coloridos enfeitavam o Leblon enquanto Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa, com os pés na areia, respiravam música. Caetano brindou: “Eu organizo o movimento. Eu oriento o carnaval!” e, então,[…]
Crônica do amor desencontrado
Há no amor um tempo insondável, etéreo e fugidio, impermanente e impalpável. Eu te vi agorinha, sinto a luz ainda quente dos teus olhos, embora isso tenha sido há anos. Eu não sou mais quem[…]